A humanidade é a matéria prima de Fabiane Aleixo. Seu entendimento da humanidade não se dá pelo inventário de grupos diversos, tampouco pelas relações entre os seres, mas pelo mergulho na condição de isolamento em que a existência confina cada indivíduo.
As pessoas retratadas por Aleixo estão imersas em alguma atividade ou são surpreendidas em um momento de devaneio, numa breve tentativa de fugir do labor intrínseco a vida.
Cada uma dessas pessoas representa a verdade de todos, uma verdade de difícil aceitação. Nada é mais humano do que esconder a verdade de si mesmo. Dissimular, camuflar, ocultar são decorrências do autoengano necessário à sobrevivência. Da verdade não se escapa, mesmo que seja preciso disfarçá-la.
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